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A CORROSÃO DE 4 ANOS DE ARSÊNICO


aterrorizam a arte,

aterrorizam a política,

aterrorizam o Brasil de novo.

Atentar contra a democracia é crime contra o próprio povo.


Alimentam-se de palavras

que foram ouvidas como arsênico.

Juram lutar pela cura,

enquanto nos envenenam

e destroem cada base da nossa nação.

Cabe aos que ainda veem, lutar pelas instituições.


É que cresceu em uma espiral do silêncio,

o ciclo de fanatismo é vicioso.

Quem propaga o fascismo

não imagina o quanto ele é perigoso.

Eles se infiltram na ordem,

e do progresso manipulam até o esboço.


o esboço e a obra final.

Não há respeito nem pelo patrimônio nacional,

quem dirá por aqueles que julgam inferiores.

Se destroem a pátria financiada por eles,

imagine o que fariam com o povo.


e fazem.

Em um cotidiano de exploração,

com desrespeito e negligência,

nos roubam o planalto por assalto.

Desmoralizam a arte brasileira,

Transformando o circo político em uma piada baderneira.

Viramos chacota estrangeira.

Outra vez.


Só nos resta mostrar o nosso direito.

O passado silenciado faz a gente chegar com o pé no peito

para acabar com as milícias do Estado democrático.


Se a polícia é conivente,

juntamos uma munição de gente.

Para combater o veneno que usaram contra a igualdade,

cultivamos o imaginário que querem corromper.

Enquanto eles usam arma de borracha,

a gente ataca com lápis e vai para a rua a história escrever.

Nossa luta é justamente pelo descaso que não mostram na TV.

Nove de janeiro nas ruas, sem anistia

e vacinados contra o terrorismo que tentou adoecer Brasília.


Autoria: Ana Cristina R. Henrique

Revisão: Anna Cecília e Lucas Tacara

Capa: Ricardo Stuckert / Moneytimes


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