aterrorizam a arte,
aterrorizam a política,
aterrorizam o Brasil de novo.
Atentar contra a democracia é crime contra o próprio povo.
Alimentam-se de palavras
que foram ouvidas como arsênico.
Juram lutar pela cura,
enquanto nos envenenam
e destroem cada base da nossa nação.
Cabe aos que ainda veem, lutar pelas instituições.
É que cresceu em uma espiral do silêncio,
o ciclo de fanatismo é vicioso.
Quem propaga o fascismo
não imagina o quanto ele é perigoso.
Eles se infiltram na ordem,
e do progresso manipulam até o esboço.
o esboço e a obra final.
Não há respeito nem pelo patrimônio nacional,
quem dirá por aqueles que julgam inferiores.
Se destroem a pátria financiada por eles,
imagine o que fariam com o povo.
e fazem.
Em um cotidiano de exploração,
com desrespeito e negligência,
nos roubam o planalto por assalto.
Desmoralizam a arte brasileira,
Transformando o circo político em uma piada baderneira.
Viramos chacota estrangeira.
Outra vez.
Só nos resta mostrar o nosso direito.
O passado silenciado faz a gente chegar com o pé no peito
para acabar com as milícias do Estado democrático.
Se a polícia é conivente,
juntamos uma munição de gente.
Para combater o veneno que usaram contra a igualdade,
cultivamos o imaginário que querem corromper.
Enquanto eles usam arma de borracha,
a gente ataca com lápis e vai para a rua a história escrever.
Nossa luta é justamente pelo descaso que não mostram na TV.
Nove de janeiro nas ruas, sem anistia
e vacinados contra o terrorismo que tentou adoecer Brasília.
Autoria: Ana Cristina R. Henrique
Revisão: Anna Cecília e Lucas Tacara
Capa: Ricardo Stuckert / Moneytimes
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