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ASSEMBLÉIA ACADÊMICA DE RI, E EU COM ISSO?

A Gazeta Vargas esteve presente na assembleia acadêmica do curso de Relações Internacionais. Fique por dentro de tudo que está acontecendo no novo curso da Fundação

Na tarde desta terça-feira, 30 de abril, as alunas e alunos do recém-aberto curso de Relações Internacionais da FGV se reuniram para realizar uma Assembléia Acadêmica. A sessão levantou questões relacionadas ao funcionamento do curso, assim como promoveu um debate sobre possíveis demandas dos estudantes e se mostrou um espaço aberto para que eles pudessem expor um pouco de como tem sido a vivência e a receptividade dentro da Fundação. Além disso, a Assembléia buscou selecionar representantes de sala capazes de representar os alunos frente à coordenação. E, claro, não deixou de mencionar a pergunta que não quer calar entre os curiosos: afinal, eles irão entrar para o Diretório Acadêmico ou irão criar um Centro Acadêmico próprio?


A proposta de realizar uma Assembléia Acadêmica para o alunato de RI se deu em uma reunião com a presença de alguns dos alunos do curso juntamente à atual gestão do Diretório Acadêmico, que desde o começo tem dado muito apoio e se mostrado de portas abertas em recepcioná-los no que for preciso. Em um dos encontros realizados entre eles, notou-se a necessidade desses alunos em serem ouvidos e aptos a levarem suas próprias demandas para a coordenação, que também se comprovou muito convidativa e sugeriram, então, que fossem eleitos representantes para se responsabilizarem por essa função.

Além de debaterem sobre alguns temas relacionados ao curso, os alunos levantaram uma questão de extrema relevância para todos: a integração deles dentro do ambiente da GV e, mais especificamente, na EAESP. Na realidade, a integração tem se mostrado pouco perceptível de acordo com grande parte dos alunos, principalmente para aquele que não está participando de entidades ou treinos esportivos. Um dos alunos ainda comentou: “Estamos sempre aqui, mas parece que ninguém nos vê!”. Essa fala gerou uma reação entre os presentes que concordaram e complementaram ainda mais o comentário com suas próprias experiências.


A Assembléia contou também com a fala do Centro Acadêmico de Direito, que compartilhou com eles sobre sua experiência, funções e atividades. Foram abordados também os benefícios de terem um CA próprio, como a maior autonomia e representatividade, mas também sobre certas desvantagens vinculadas a isso, à exemplo da menor visibilidade e oportunidade de realização de parcerias em comparação ao DA.

Em todo caso, a ideia de criação de um Centro Acadêmico para RI é vista pelos alunos como essencial e necessária, despertando em vários deles o desejo de ser um dos fundadores e já partir para ação. O principal fator que pesa nessa decisão é a consideração de que, no próximo ano, os alunos de RI serão alocados em outro prédio, em frente ao metrô Brigadeiro e, portanto, não estarão mais constantemente no prédio da EAESP. O que desencadeia outra questão que é, por um lado, preocupante: irão permanecer (embora ainda não estejam por completo) integrados ao restante da GV?


Entretanto, vale ressaltar que os alunos de Administração Pública, por exemplo, estão localizados no próprio prédio da EAESP e isso não foi um fator que impediu que o grito “AP não é GV” fosse formado. Além disso, os novos estudantes de Relações Internacionais provaram muito empenho em participar de atividades como Interbixos e Intercalouros e costumam estar presentes em peso nos coletivos, palestras e nas entidades. Esse envolvimento, por sua vez, sugere valer muito mais do que uma sala de aula ao lado.

Outro ponto levantado pelos alunos foi sobre as futuras eleições para a próxima gestão do DAGV. Embora não constem no estatuto e, logo, não poderão votar, os alunos estão de olho nas chapas e pretendem participar dos debates que ocorrerão em breve. O que procuram saber é como que irá se dar a relação deles com os que se tornarem os novos gestores.


Por fim, a realidade é que a ideia de criação de toda uma nova história dentro da FGV por parte desses alunos provoca certo ânimo entre eles e, melhor ainda, proatividade e engajamento, sem mencionar que muitos projetos novos parecem estar surgindo. Contudo, todos esses questionamentos que têm ocasionado certas indagações possuem apenas uma certeza: não ficarão a solto.

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