Você está descendo a Itapeva para entrar no número 432. Eduardo está parado com sua Vezpa na entrada da FGV. Andando mais um pouco, chega na quadra, onde há vários meninos jogando futebol, inclusive Clóvis. Mário está assistindo ao jogo. Entrando no prédio, é possível sentir um cheiro forte de cigarro, que vem de dentro das salas de aula. No corredor, Mário e seus amigos estão fazendo um som. Descendo alguns andares, passa pelo Clube Antártica, e chega no DA, onde, no fim do dia, você se reunirá com os seus amigos para tomar uma cerveja. Mas ainda é cedo, o primeiro andar está vazio e você só vê Fernando, aluno da graduação, contando para Gabriela, que acabou de se formar, sobre sua viagem pelo Rio São Francisco. Lara encontra seus amigos, que acabaram de sair do ensaio de teatro, e mais um Fernando sai da sede da FENEAD¹, onde estava organizando um grande concurso. Já fora do prédio, na 9 de julho, nós duas nos encontramos no Shokito depois da aula para tomar uma cerveja e planejar o próximo semestre da Gazeta.
Seria um sonho: todas e todos estudantes da GV de volta à Bela Vista. Mas não só os que estão matriculados agora, como também os que estudaram lá há décadas. Para conhecer melhor a história da Fundação pelo ponto de vista de quem foi aluno, entrevistamos sete professores que já estiveram do outro lado da sala de aula, olhando para a lousa.
Colagem: Raquel Guimarães
Vezpa, ditadura e peças de teatro
A Escola de Administração de Empresas de São Paulo foi criada em 1954 e, até a década seguinte, não se localizava onde está hoje, na Avenida 9 de julho, perto da Paulista. Nossa recapitulação começa na Rua Martins Fontes, no centro da cidade, em 1960, com o vereador Eduardo Suplicy.
O octogenário já foi estagiário da Companhia Siderúrgica Paulista, pesquisador, colunista em jornais, professor universitário, senador, e, hoje, é vereador. Além disso, estudou Administração de Empresas na FGV, tendo sido, em 1960, um dos 30 aprovados no vestibular. Mesmo antes da existência do Curso de Administração Pública, já havia disciplinas em que se estudava e discutia a democracia, para o vereador: “um sistema em que as pessoas elegem seus representantes e continuamente devem estar influenciando as decisões dos governantes”.
Suplicy foi diretor cultural do Centro Acadêmico² em 1961, quando conheceu boa parte dos alunos, por ter uma grande interação com o corpo discente. Além disso, era responsável por organizar palestras. Se, hoje, o Diretório Acadêmico recebe o próprio vereador, há 6 décadas, recebia os intelectuais do Cebrap: Paulo Singer, Fernando Henrique Cardoso, Celso Furtado e outros.
Em 1963, conseguiu eleger sua chapa com larga margem (mais de 75% dos votos, pelas suas contas) e se tornou presidente do CA. Continuou organizando atividades culturais, entre elas, comprar ingressos para que todos os estudantes, professores e servidores da GV pudessem assistir a peças de teatro e debatê-las. No segundo semestre do seu mandato, em 1964, movimentos como o Tradição, Família e Propriedade ganharam força no Brasil, e os segmentos mais conservadores da sociedade não aprovavam o governo progressista de João Goulart. Como conta Eduardo, “começou aquele temor: será que o Brasil vai ser um país como Cuba?”. Como presidente do CA, cerca de uns 10 dias antes do golpe, ele convocou uma assembleia com todos os estudantes e professores para debater o que estava acontecendo. Fizeram uma votação, em que a maioria optou por continuar seguindo a Constituição, contra o golpe militar, mas, nessa época, ele e alguns outros alunos eram considerados subversivos porque defendiam Paulo Freire e ideias socialistas. Sobre o regime que durou até 1985, Suplicy comenta: “só mesmo um Bolsonaro da vida que fica elogiando as torturas e prisões e mortes como de Vladimir Herzog e tantos outros.”
O vereador lembra que, enquanto aluno, organizava uma semana, no final do semestre, em que os professores tinham de receber os alunos em suas casas. Depois, quando se tornou professor, passou a convidar os alunos para uma pizza em sua própria casa, porque era bom para que todos pudessem interagir de maneira mais casual. Nesta reportagem, descobrimos algumas histórias sobre o Professor Suplicy, que contaremos mais para frente.
Um lugar de política
Alguns anos depois, em 1968, o curso de Administração Pública foi criado. Era pago pelo Estado de São Paulo e, nos primeiros anos, foi exclusivo para os servidores. Depois, tornou-se aberto para qualquer um que fosse aprovado no vestibular. Logo antes do curso completar a primeira década, o professor Clóvis, ingressou, em 1977, graças à orientação vocacional, mesmo se sentindo muito burguês por estudar na FGV. Àquela época, o curso era muito parecido com o de Administração de Empresas, e muita gente preferia o curso pela gratuidade, e não por interesse no setor público.
Muitos alunos da GV não sabem, mas, onde hoje é o DA, já existiu um bar: o Pilequinho, lugar frequentado pelos alunos do período noturno para matar aula. E, onde hoje é o fumódromo, existia apenas um estacionamento, para onde os alunos conseguiam escapar pela janela. A maioria dos alunos ficava no corredor mesmo, onde tinha até música, quando levavam instrumentos. Os lugares de lazer, além dos corredores, eram a quadra, que não tinha cobertura, e o DA.
As Economíadas já existiam e envolviam o Mackenzie, a USP, a GV e talvez mais duas outras instituições de São Paulo. Por isso, eram disputadas na própria capital. Os times de futebol, do qual Clóvis fazia parte, e de vôlei da fundação eram fortes. Naquela época, Clóvis chegou a jogar futebol com Leonel Brizola no Clube Ipê. Além dos jogos, em vez de grandes festas, comemorava-se no CA, onde sempre havia música, e no estacionamento da Escola, onde os alunos organizavam alguns churrascos.
Àquela época, em plena ditadura, a UNE estava “abrigada” na GV, e tinha, por sua vez, uma conduta positiva com professores, alunos e movimentos estudantis, incluindo o Centro Acadêmico. Havia bastante discussão política nas salas de aula, e também muita relação com os alunos da Universidade de São Paulo, que também estavam organizados em movimentos políticos. Até então, os próprios alunos elegiam os diretores da escola, o que contribuía para trazer para dentro da instituição a prática democrática.
O auditório era usado de forma mais integrada à vida na Escola. Ali, André Sturm, que hoje é ex-secretário de cultura e atual diretor do cinema Petra Belas Artes, organizou o cineclube, que deixou dívidas, já que era caro alugar os filmes, e era preciso pagar um funcionário para projetá-los. No auditório, o professor viu até shows de Gilberto Gil, Ivan Lins e Tom Zé. Segundo Clóvis, a GV era mais integrada à cidade, sendo que muita gente usava os elevadores para ir da Paulista à 9 de julho sem ter que andar tanto. Além disso, a passarela que atravessa a avenida já se chamou “Diretório Acadêmico Getulio Vargas”.
Haydee
Foi em 1987, dez anos depois de Clóvis, que o professor Mário Aquino Alves, foi aprovado no curso de Administração Pública. Como Suplicy, queria ser engenheiro: “você é fruto do seu tempo”. Mas, tendo feito o colegial durante as “Diretas Já”, desenvolveu afinidade pela política e decidiu estudar na GV para entender o Estado. Mesmo tendo feito AP uma década depois, Mário concorda com Clóvis ao constatar que quase 70% do curso era conteúdo de AE. E, em meio ao Plano Collor, boa parte dos alunos queria trabalhar em empresas. Mesmo assim, algumas matérias “mexiam muito com a cabeça” do entrevistado, como Teoria Econômica, ministrada por Celso Daniel, que foi prefeito de Santo André e morreu em 2002, no que, ao que tudo indica, foi um crime político, que abalou muitos alunos da Escola; e disciplinas ligadas às Ciências Sociais, ministradas por professores como Maurício Tragtenberg e Fernando Motta.
Hoje, seria inimaginável, mas há 30 anos, era comum que alunos e professores fumassem dentro do prédio. “Tinha uma janela com uma porta de vidro que ficava sempre aberta, porque se fumava na sala. Havia um certo acordo de que quem fumava deveria ficar lá atrás. Alguns professores foram verdadeiras chaminés. Quando vieram as primeiras placas de proibido fumar, em 1992, tinha gente que fumava na frente da placa”.
Em vez do Getulinho, os alunos tinham acesso a um bandejão, que era mais acessível, apesar do caráter “industrial”. Muitos alunos também comiam no Galo Rei, ao lado da Escola. O Shokitos ainda não existia, e todos iam ao Bar da Haydee, figura marcante na vida de muitos dos entrevistados, que morreu de Covid-19 em abril deste ano. Segundo Mário, seu bar passou a ser frequentado depois de uma reforma que descaracterizou o Pilequinho e o espaço acolhedor do DA.
Acervo pessoal
Entre as turmas que entraram no ano seguinte ao ingresso de Mário, estavam os alunos que começaram a organizar festas. Eles mesmos levavam a bebida e operavam o caixa. “Hoje, virou uma grande indústria. Inclusive, uma das grandes empresas que tocam [as festas que o DA e Atlética organizavam até 2019] é de um ex-aluno da época”.
Em cadeiras Giroflex
De fato, nesse meio tempo, a indústria das festas universitárias foi só crescendo e crescendo. Hoje em dia - mais especificamente, desde o fatídico cancelamento da GVJada de 14 de março de 2020 - essa indústria encontra-se em estado de hibernação. Trancadas em casa e entrevistando, foi possível, pelo menos, descobrir um pouco mais sobre as diferentes fases pelas quais as festas da GV passaram; se nas festas de 2019 os alunos queriam só o funk estralando e um corote de cor duvidosa, no fim dos anos 90 havia o nicho do forró, axé e pagode com uma boa garrafa de xiboquinha. Fernando Nogueira nos explicou que a bebida era uma espécie de licor bem doce, popular no Nordeste.
Dentre outras experiências marcantes por serem datadas, Fernando contou que usou a internet pela primeira vez no prédio da GV para fazer uma pesquisa para uma aula, em 1995, ano em que ingressou no curso de Administração de Empresas da Fundação. Apesar de, assim como outros entrevistados, sentir-se um pouco deslocado frente às matérias de seu curso, Fernando ressaltou a disciplina do “então currículo novo, hoje dinossáurico”, Jogos de Empresa, em que os alunos, usando conceitos de Marketing, competiam em grupos, definindo aspectos como os investimentos e o público alvo e “brincando” de administrar, indo além das matérias mais fundamentais e conceituais do primeiro semestre.
Fernando vivenciou, também, os primórdios das salas patrocinadas, e a mudança das carteiras simples, daquelas com a mesinha incorporada na cadeira, para mesas com cadeiras Giroflex. O final do milênio - mais especificamente, 1996 -, também trouxe a proibição de fumar em recintos coletivos fechados, transformando substancialmente o uso que os alunos faziam dos corredores da EAESP.
O que ainda era permitido, e seguiu sendo permitido até 2011, era o consumo de bebidas alcoólicas dentro das dependências do DA. Descobrimos, acidentalmente, que a origem da foto de capa do grupo de Facebook “FGV - SEM CENSURA” vem justamente da proibição de bebida na Fundação; a fotografia retrata, na verdade, um dos protestos ocorridos na década de 1920 nos EUA, momento em que vigorou a lei seca, clamando pela legalização da bebida. Uma das placas da imagem, entretanto, foi editada para conter o rosto de uma das responsáveis pela proibição, sobreposto por um X.
Mesmo podendo sentar com os amigos no espaço do DA para beber uma cerveja, os alunos ainda eram frequentadores assíduos do mesmo bar da Haydee. Como Burgos definiu, era “um espaço que, embora não tivesse nada - era um boteco sujo, que tinha uma coxinha e cerveja gelada -, tinha um ombro amigo, que sempre estava lá”. Além disso, Fernando Nogueira comentou dos restaurantes a quilo ao redor, como o Kilove, referência por ser barato: “Cinco reais o quilo, ou coisa assim”.
Jacaré vai à praia
Ficou evidente, nas experiências dos entrevistados, a permutabilidade da escolha entre os cursos de AE e AP, que se revezaram, ao longo dos anos, entre primeira e segunda opção dos futuros administradores. No começo dos anos 2000, por exemplo, AP era, para a maioria dos alunos, a segunda opção, conforme nos contaram o Fernando Burgos e a Gabriela Lotta sobre o momento de escolha do curso de vestibular. Gabi, por exemplo, foi prestar GV mais para treinar a técnica de fazer provas para passar em Medicina do que com intenções reais de virar administradora. Depois de, involuntariamente, ficar em segundo lugar na lista de aprovados e ganhar uma bolsa, ela acabou topando começar o curso de AP - escolhido por meio de uni-duni-tê, tamanha sua indiferença -, deixando inconformada a secretária da GV, já que os primeiros colocados sempre preferiam AE.
Burgos também passou por uma situação parecida:ingressando na GV em 2002, depois de uma passagem pelo curso de Economia na FEA-USP, recusou, apesar da pequena pressão de uma parte da família, uma oferta de transferência para AE quando apareceram vagas disponíveis no início do semestre. Ele contou que um dos eventos determinantes para sua permanência no curso foram as primeiras aulas com o professor que depois se tornaria orientador não apenas seu como da Gabi também, Ricardo Bresler.
Entretanto, a situação nem sempre foi assim: Fernando Nogueira, por exemplo, entrou em 1995, o primeiro ano em que o curso de AP deixou de ser gratuito - e, consequentemente, a primeira opção. Até então, a graduação era financiada por um convênio com o governo do estado. Segundo uma reportagem da Folhateen - suplemento jovem da Folha de S. Paulo que circulou até 2011 -, o governo costumava atrasar os pagamentos, que chegavam já defasados pela inflação. Além disso, o curso acabava sendo escolhido por sua gratuidade, e não pela perspectiva de estudo da área pública, de forma que se financiava, com dinheiro público, graduandos que iriam se dedicar à iniciativa privada. Para os curiosos, a mensalidade, em janeiro de 2005, era de R$443,78.
Mesmo já sendo paga, a graduação contava com um mimo distante de nossa realidade: não era preciso pagar a DP. Burgos conseguiu, ao longo da graduação, tirar algum proveito dessa gratuidade. Em sua defesa, todavia, fica evidente a diferença de adequação do curso nesses 20 anos. Desconsiderando, é claro, grandes nomes como Peter Spink, Fernando Prestes Motta, Marta Farah, Regina Pacheco e o próprio Suplicy, que foram marcantes para nossos entrevistados, o viés de muitas das aulas da grade de AP ainda era voltado ao setor privado já que, historicamente, a grande maioria da turma tinha essa expectativa. Dos 49 colegas de Burgos, menos de 10 interessados no setor público, como ele. Ainda assim, o número era excepcionalmente maior em comparação com grande parte das turmas anteriores, e permitiu que fosse aprovada uma “trilha” voltada para AP. As trilhas eram caminhos temáticos de disciplinas eleitos pela turma, dentre os quais era possível escolher dois para seguir, e que sempre acabavam voltando-se para o lado empresarial.
Se a grade não era a que mais agradava, com aulas de Marketing Público que ensinavam sobre vendas de 7 Belo, a vivência social da faculdade, muitas vezes, conseguia compensar. Lara, por exemplo, também não se sentia completamente encontrada no curso de AE. Falou com carinho de uma disciplina dada pelo atual coordenador do curso, Renato Guimarães Ferreira, que relacionava administração com poesia e literatura, mas de maneira geral não se identificava tanto com a grade, sentindo-se mais atraída pelas matérias de planejamento estratégico e pela área pública. Além do contato mais acadêmico que pôde ter com o terceiro setor por meio de um PIBIC - cujo orientador foi justamente Mario Aquino, também entrevistado nosso -, um dos espaços em que mais se sentiu acolhida foi o DA; ela compôs chapa juntando amigos do diretório e do grupo de teatro e atuou na área de Projetos Sociais, criando, junto com amigas que mantém até hoje, o trote solidário, uma das primeiras iniciativas no caminho de desconstruir a humilhação e violência associada aos rituais de recepção de calouros. No início da década, eram comuns os “concursos da garota molhada” durante o trote, em que os veteranos jogavam água nas calouras. Fernando Nogueira também contou que os trotes podiam chegar até o mero ridículo, como levar os bixos até a frente do prédio do Citibank, na Paulista, para fazerem reverência a ele.
Lara recorda que a vida social era especialmente intensa; além das festas que conhecemos hoje, havia eventos como o “Jacaré vai à praia” - em que os alunos iam para Paúba -, a recentemente interrompida “Giovana”, as ainda conhecidas GVJadas, as Economíadas - que na época ainda contavam com cantos machistas e com uma rivalidade excessivamente violenta entre as faculdades - e outras aglomerações mais intimistas, como as cervejadas de sexta-feira no espaço do DA e churrascos no então estacionamento dos professores. Havia, inclusive, um ritual de formatura que envolvia um churrasco no estacionamento todo o último dia de aula, com um palco no qual Suplicy - de terno, vindo do Congresso - subia todas as vezes para cantar Blowin’ in the Wind e mais alguma música dos Racionais MC’s. A relação entre alunos e professores em outros momentos de fato parece ter sido muito mais estreita do que é hoje; como Suplicy contou orgulhosamente, havia rituais como a Semana da Pendura, em que, no fim do semestre, os professores recebiam grupos de alunos em suas casas para jantar.
Burgos e Gabi relembraram que o engajamento e a partidarização eram mais presentes também, com um forte atrelamento entre cargos e chapas no DA e o lançamento de candidaturas a vereador depois - semelhante ao que ainda ocorre em muitas universidades públicas -, organização de debates muito mais informais, com candidatos no próprio espaço do primeiro andar da EAESP e até mobilizações dos alunos fechando a Av. 9 de Julho para protestar contra o aumento da mensalidade.
Seis gerações
Apesar de serem de turmas, cursos e gerações diferentes, os entrevistados tiveram muitos encontros: Suplicy deu aula para alguns deles. Clóvis foi chefe de Mário na prefeitura de São Paulo. Antes de se encontrarem no restaurante dos professores, alguns dos entrevistados se encontraram em sala de aula, como professores e alunos. E todos eles são ou foram nossos próprios professores na graduação de Administração Pública. Ouvir cada um dos sete nos levou a um panorama da GV pelo ponto de vista dos alunos e dos professores, muito diferente daquele que vimos, por curtos um ano e um mês, nas paredes da Escola.
Hoje em dia, infelizmente, sem cerveja no DA, mas, por outro lado, sem “concurso da garota molhada”, fazemos nossa graduação na sala de aula mais estranha que já existiu: nossa própria casa. E torcemos para a volta ao prédio da Fundação o quanto antes, para que possamos, todos e todas, viver a GV da melhor maneira possível, e torná-la uma experiência cada vez melhor.
Quais hábitos problemáticos são normalizados e trarão indignação às futuras gerações da FGV? Quais as histórias do momento presente que daqui a vinte, trinta anos, recordaremos em um bar que talvez ainda nem tenha sido aberto? A grama dos graduandos de décadas passadas parece, agora, mais verde do que nunca, mas temos a esperança de que há por vir causos interessantes como os dos entrevistados, que irão além de “aquela vez em que eu abri o microfone sem querer e passei vergonha na frente da sala inteira”.
Autoria: Dora Cavalcanti e Raquel Guimarães
Entrevistados: Eduardo Suplicy, Clovis Bueno, Mario Aquino, Fernando Nogueira, Gabriela Lotta, Lara Simielli e Fernando Burgos
Revisão: Letícia Fagundes
Imagem de capa: Raquel Guimarães
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Referências:
¹ Federação Nacional dos Estudantes de Administração
² O CA, criado em 1956, se tornou DA em 1984, para que pudesse representar os dois cursos: Administração de Empresas e Administração Pública.
Fontes:
EMIDIA Haydee Fricke, dona do Bar da Haydee, morreu aos 75 anos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 20 de abril de 2021. Disponível em: <https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1697607080075885-emidia-haydee-fricke-dona-do-bar-da-haydee-morreu-aos-75-anos >.
O FIM da era do caderno da Folhateen. Meio e Mensagem. 14 de novembro de 2011. Disponível em: <https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2011/11/14/o-fim-da-era-do-folhateen.html >.
PURVINNI, Larissa. Curso de administração pública deixa de ser gratuito em agosto. Folha de S. Paulo. São Paulo, 1 de maio de 1995. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/5/01/folhateen/10.html>.
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