FGV VENCE AS ECONOMÍADAS 2025
- Arthur Quinello
- há 5 dias
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Sim, FGV, aconteceu. Depois de oito anos de espera, a taça retorna para a Bela Vista. A FGV venceu as Economíadas 2025.
A vitória pairava no ar ao longo de todo o sábado, dia 03, e o alunato recebeu a confirmação após a partida do Vôlei Feminino, em um confronto emocionante com a FECAP, então vencedora dos jogos, que cravou não apenas a modalidade como campeã mas a FGV líder geral dos Jogos.
A preparação e caminhada para o título foi árdua. Contou com horas a fio de trabalho de organização da AAAGV, nossa atlética, de empenho em ensaios da torcida Amor Preto e Amarelo, a APA, e da Bateria Tatubola. Essas três importantes entidades que, ao longo dos dias em São Carlos, se empenharam ao máximo para garantir o acontecimento. Claro, ainda houve o apoio em peso do alunato da FGV, que, neste ano teve a maior torcida dos Jogos, batendo velhos nomes como Insper e ESPM, com mais de 800 pacotes vendidos. Além, claro, dos vários GVnianos e GVnianas que, mesmo sem os pacotes, preencheram as bancadas de São Carlos para vibrar pela Fundação.
A vitória da FGV provém da coletividade. Advém, claro, de títulos históricos e importantes, como o bicampeonato consecutivo da NATA FGV, o ouro do Rugby masculino e a grande vitória do Judô. Porém, também é fruto do esforço de atletas de diversas modalidades, que chegando ou não em finais, fazem valer nosso nome e honram o manto preto e amarelo. Por isso, não é surpresa nosso desempenho: em 2017, foram 7 ouros para a nossa faculdade, que despontou em primeira posição no ranking geral e conquistou seu primeiro título. Este ano, ao menos 5 já haviam sido garantidos até a tarde de sábado.
Neste ano, mesmo com derrotas sentidas, o bicampeonato acontece em meio a um cenário de “convergência sobrenatural”, como dito por membros da AAAGV à Gazeta. No entanto, mesmo com fatores de aparente sorte, o desempenho dos nossos atletas, a estrutura da Atlética, a torcida e bateria foram, de fato, o fator-chave para o acontecimento.
Embora não usual de plantões jornalísticos, abro o espaço para relatar pela ótica de um presente na ocasião. Foram dias e dias de esperança e tensão, e enquanto representante da Gazeta Vargas pude acompanhar de perto os esforços das três representativas citadas e registrar a emoção. É ainda mais significante para mim, em meu último ano de faculdade e, provavelmente, último econo, poder relatar para toda Fundação um fato com o qual sonhamos por tanto tempo.
Em conversas com atletas, torcedores e Atlética, palavras como “união”, “laços”, “esforço” e “coletivo” surgiram diversas vezes, demonstrando como o esporte universitário vai além de pontos e partidas. Ele, na verdade, une sob um mesmo amor os vários alunos e alunas da FGV, com suas mais variadas peculiaridades. É no amor preto e amarelo, no manto da Fundação, que todos nós nos encontramos.
Não à toa, o que foi visto por São Carlos foram lágrimas roladas ao longo dos quatro dias. Foram vozes perdidas e muita energia positiva lançada para os nossos atletas. Foi o preto e amarelo tomando conta das arquibancadas. A bateria com força máxima ecoando nas arenas, tatames e piscinas, energizando a tudo e a todos com a música que preenche o coração da torcida. Foi a APA entoando os cantos que arrepiam quem escuta, com palmas altas que engolem os adversários e dão aquele fôlego extra pros atletas na disputa. Tudo isso fez o Econo 2025.
Após a vitória definida e a taça levantada, a Fundação ainda vibrou mais. Foram mais 2 ouros para a faculdade, no tênis feminino e no futsal feminino. Assim, o acervo de medalhas douradas dessa edição se estende, dando ainda mais base para o glorioso troféu de primeiro lugar que, merecidamente, conquistamos.
O esporte universitário une. A tradição da FGV, também. Por isso, unir essas duas coisas em quatro dias de puro amor e celebração não poderia ter resultados melhores. Aos que viram o Econo pela última vez, provável caso desse repórter, ficará a lembrança doce do bicampeonato e da afirmação máxima da potência da FGV. Aos que ainda terão mais jogos pela frente, seja como atleta ou torcedor, resta aproveitar e vibrar cada vez mais por novos títulos. Afinal, 2026 está logo aí e a Fundação precisa continuar fazendo bonito. É a união do todo que transforma atleta, time e faculdades em lendas. A Gazeta Vargas e, particularmente, eu, temos o prazer de celebrar a parceria firmada para noticiar esse enorme feito. Para a cobertura, nossa revista, que há tantos anos é o veículo de informação e entretenimento do alunato, se uniu à Associação Atlética Acadêmica Getulio Vargas (AAAGV), lar do Jaca e matriz do nosso esporte; à torcida Amor Preto e Amarelo (APA) que pinta quadras e dá aula de bancadas; e à bateria Tatubola, que cria os maiores alquimistas da Bela Vista e redondezas. Agora, podemos começar a adicionar a nossa segunda estrela na bandeira.
Fomos, somos e seremos. Fundação, as Economíadas 2025 são nossas.
Texto: Arthur Quinello
Revisão: Giovana Rodrigues e André Rhinow
Imagem: Gabriela Cremonesi
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