DE VOLTA AOS PALCOS: ENTREVISTA COM SEX TUNC
- Erick Martins Rosario
- 26 de ago.
- 6 min de leitura

Composta majoritariamente por alunos da Fundação, uma banda tem dado o que falar nos corredores da Escola de Direito da Fundação. A Sex Tunc, formada por João Truzzi (vocalista), Felipe Hummel (baterista), Mateus Cirillo (guitarrista) e Lucas Klug (baixista), foi um sucesso desde o seu primeiro show: o Churras de Direito de 2025.1 – com registros feitos por Arthur Quinello no GazeTV! Naquela época, a apresentação contou com uma série de covers de clássicos do MPB e do rock nacional, como Cazuza e Skank.

Porém, a presença do grupo não se limitou ao espaço gvniano. Com show intitulado de Sex Tunc: o Debut, a banda marcou sua estreia nas noites dos bares paulistanos em maio. A apresentação repetiu o sucesso do Churras, enchendo a casa e animando todo o público.
Passados quatro meses desde essa apresentação eletrizante, a Sex Tunc retorna aos palcos com um show repaginado, com proposta e estética novas. Denominado de Sex Tunc: Absolute Cinema, o próximo show da banda acontecerá nesta sexta-feira (29) às 22h no Tonton Jazz & Music Bar, no bairro de Moema, em São Paulo.
Para contar um pouco do que o público pode esperar desse próximo show, entre outros assuntos, a Gazeta Vargas entrevistou os integrantes da banda Sex Tunc.
Me lembro que quando o Centro Acadêmico anunciou a apresentação de vocês no Churras do começo deste ano, uma questão foi muito comentada entre os alunos e alunas da Fundação: o nome escolhido para a banda. Nesse sentido, vocês poderiam contar como surgiu a ideia para o nome “Sex Tunc” e também como aconteceu a reunião de vocês para fundar a banda?
João Truzzi: Nós começamos a tocar juntos no final do ano passado. Eu, o Hummel e o Mat éramos da mesma sala no primeiro semestre, e logo que nos conhecemos já combinamos de fazer umas jams. Nisso, o Hummel, que abriu as portas da casa dele para tocarmos, nos apresentou o Klug, nosso baixista. Estava formado o four-piece! No início era algo sem compromisso, só pela diversão mesmo. Não que hoje seja diferente! Mas a coisa começou a mudar quando eu descobri, em uma das reuniões do Centro Acadêmico, que o grupo de pagode que tocaria no Churras de 2025 não iria mais conseguir participar do evento. Não pensei duas vezes: propus que chamássemos uma banda de alunos do Direito, e já mandei mensagem no nosso grupo perguntando se os meninos topavam. O resto é história! O nome surgiu algumas semanas depois, já na maratona de ensaios para o Churras. A festa estava se aproximando, a divulgação começaria em poucos dias, e ainda não tínhamos batizado a banda. Eu estava entediado durante uma aula de Processo Civil quando a professora falou em “ex tunc” - expressão em latim que se refere aos efeitos retroativos de uma lei ou decisão judicial. O “Sex” veio só pra compor o trocadilho! “Sexo por trás”, alguns diriam…
Mateus Cirillo: Foi bem como o Truzzi contou mesmo, só faltou um pequeno detalhe, que quase a banda foi nomeada Petição Inicial! Em uma conversa no carro a caminho do ensaio, o João e eu brincamos com o nome mas a ideia não foi para a frente devido à semelhança com a famosa Capital Inicial.
Felipe Hummel: É sempre uma das coisas que dá mais trabalho em uma banda, a questão do nome. Quando a gente leva muito a sério e fica batendo boca tentando decidir é chato, então escolhemos algo descontraído: uma piada interna do direito. Acabou que ficou bom e ficamos muito felizes com o nome, é memorável, engraçado (pelo menos pra gente) e agora já virou parte essencial da marca!
O Churras, inclusive, sempre foi uma das festas mais amadas da Fundação. Por isso, imagino que não deva ter sido fácil realizar a primeira apresentação da banda numa festa tão importante para o alunato gvniano. Mesmo assim, vocês se apresentaram muito bem e fizeram todos cantarem com músicas nacionais marcantes para todos brasileiros. Como foram os preparativos para esse primeiro show e como vocês avaliam essa primeira apresentação atualmente?
João Truzzi: Queríamos começar com o pé direito e tocar as músicas mais manjadas possíveis, para fazer a galera cantar junto. A preparação não teve segredo: ensaiar, ensaiar e ensaiar. Fora os rocks brasileiros, que a gente já conhecia muito bem, a ocasião também nos fez sair da zona de conforto e tentar alguns sertanejos, um estilo que ninguém estava muito acostumado a tocar até então. O resultado foi um show com a energia lá em cima e cheio de brasilidades, bem a cara do Churras! Hoje, olhando para trás, não dá para negar que a atmosfera de banda de garagem, o som estourado e a energia caótica da bixarada foram um espetáculo à parte, mas sabíamos que, numa próxima, podíamos tentar algo mais polido e com mais personalidade… Bom, não demorou muito tempo para essa oportunidade chegar!
Mateus Cirillo: O churras definitivamente foi uma experiência musical única para mim. Além dos preparativos que envolveram diversos ensaios e muita cachaça para tomar coragem, o cenário era digno de um jogo da franquia Guitar Hero. A galera estava animadassa e o som estourado, o que misturado com uma confusão com a equipe de som criou uma apresentação intensa e nua (quase literalmente, né João), onde o timbre veio apenas da nossa vontade de tocar para todas aquelas pessoas.
Felipe Hummel: Parte do nosso preparo era pensar no show pra ser algo descontraído, para as pessoas cantarem juntos, afinal, era um ambiente de festa, não de show. Tentamos fazer algo simples em termos de performance “teatral”, mas acabou que superamos nossas expectativas nesse show: o som saiu diferente do esperado mas a adesão do povo fez a gente nem ligar para as complicações, nos divertimos muito e nos jogamos de cabeça.
Após o Churras, vocês se apresentaram na Tonton Jazz & Music Bar, uma das casas mais tradicionais da Zona Sul de São Paulo. Como foi para vocês essa mudança de palco e público de uma apresentação a outra? De uma festa universitária para um bar reconhecido por suas apresentações de jazz e música mais tradicional. Sentiram alguma diferença no público ou no setlist apresentado?
Felipe Hummel: A setlist realmente foi diferente do que tocamos na festa, tivemos mais espaço para trazer um rock ou uma adaptação nossa de músicas gringas e nacionais, e menos espaço para o sertanejo (infelizmente). O público foi diferente, mas igualmente animado. Menos rostos conhecidos dão um certo desconforto no início, mas tudo se solta no meio… Acho que fizemos um show ainda mais legal, e mais “a nossa cara” do que o show do churras.
João Truzzi: Como o Hummel bem disse, nosso primeiro show no Tonton nos permitiu colocar muito mais da nossa personalidade na setlist, divulgação, e até no visual. Sem qualquer vínculo com a GV, foi uma oportunidade de aprofundar a identidade da banda tanto dentro quanto fora dos palcos. Foi aí que criamos nossas redes sociais, fizemos os primeiros ensaios fotográficos de divulgação, e tivemos uma noite só nossa para “contarmos uma história” através das músicas. Conseguimos colocar mais de 120 pessoas no Tonton logo na estreia, um sinal de força para além dos muros GVnianos. Esperamos repetir a dose na próxima sexta!
Na próxima sexta-feira (29), vocês retornaram para a Tonton Jazz & Music Bar para um show repaginado. Com estética e proposta novas nas redes sociais, o Sex Tunc: Absolute Cinema promete ser mais uma apresentação marcante de vocês. O que o público pode esperar de novo nesse show?
Felipe Hummel: Acho que esse é um momento ainda de convite para o público ver o que temos a oferecer. Quem nos viu no churras e gostou, VENHA! Quem não ainda não nos conheceu, VENHA!
O show promete ser um momento de mostrar nossa marca, nosso jeito de tocar e fazer um show que diverte o público e diverte a gente. Digo que é um convite de conhecer a banda ainda porque o show promete trazer músicas familiares, conhecidas. O futuro da banda promete shows mais experimentais, inovadores…
Mateus Cirillo: Quem já conhece a banda sabe da energia explosiva e divertida dos shows e esse não será diferente. Selecionamos a setlist com músicas mais ousadas tecnicamente e será um marco na nossa história como o último show da Sex Tunc como banda cover. Esperamos ver todos lá!
João Truzzi: Faço das palavras dos meninos, as minhas. Com uma setlist totalmente repaginada, nos matamos (quase literalmente) nas últimas semanas para entregar um show novo, direto ao ponto e esteticamente interessante. Queremos escrever mais um capítulo nesse roteiro da Sex Tunc que não é nada menos que ABSOLUTE CINEMA. Nos vemos sexta-feira!
Autoria: Erick Martins
Revisão: André Rhinow
Imagem da Capa: Nicolas Floriano







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