O ARQUIPÉLAGO BRASILEIRO
- Guilherme Neto
- 10 de jul.
- 11 min de leitura

Em 1942, o advogado, jornalista e escritor membro da Academia Brasileira de Letras, Clodomir Vianna Moog, foi ao Rio de Janeiro à convite do Itamaraty para palestrar sobre interpretações da literatura brasileira.
Gaúcho, Vianna Moog foi um apoiador da Revolução de 30, mas logo voltou-se contra Getúlio Vargas e escreveu em prol das colunas da Revolução Constitucionalista. Quando preso pelo Estado Novo, foi levado para Manaus e depois para Teresina, retornando a sua terra natal São Leopoldo após a anistia em 1934 [1]. Não é absurdo dizer que Vianna Moog viveu um pouco de cada canto do país, e como outros jornalistas contemporâneos, se preocupou em responder uma pergunta que pairava sobre romancistas, sociólogos e filósofos do Oiapoque ao Chuí: o que exatamente é a cultura brasileira?
Vianna Moog abordou essa questão pela literatura, e descobriu o que chamou de sete “núcleos culturais” da literatura brasileira: o Norte, o Nordeste, a Bahia, Minas, São Paulo, o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Não é a divisão que estamos acostumados, mas ele certamente tinha suas justificativas. Todos que passavam pela floresta amazônica desenvolviam, e faziam questão de registar, seu encanto cósmico com o desconhecido dentro da mata; o Nordeste distingue-se da Bahia em seu retrato sufocante do sertão e das secas, da escassez de tudo, enquanto nas obras baianas há uma sensação de requinte, erudição, um pedaço de aristocracia europeia no Novo Mundo; para o Sul e Sudeste, sobra uma miríade de tradições próprias em cada canto: há um mundo isolado e introvertido em Minas, um resgate do proselitismo e das Bandeiras pelos paulistas, um espírito caudilhista e individualista para os gaúchos, e para os cariocas, coitados, restou uma mistura inglória e paradoxal de subordinação literária as outras ilhas com um potencial imperial nunca atingido, mascarado em um sarcasmo dolorido [2].
A conclusão que Vianna Moog obteve foi que o Brasil é diverso demais para ser agrupado em um só “Brasil”, e isso não é uma surpresa para a historiografia brasileira a muito tempo. É senso comum reconhecer a diversidade cultural brasileira como uma característica que forma o “brasileiro”. As histórias regionais e a cultura desenvolvida por cada estado são protegidas localmente e tratadas como uma relíquia. Além das manifestações próprias dos brasileiros aqui presentes desde a colonização, sejam eles descendentes de portugueses, indígenas ou africanos, a cultura entre imigrantes vindos a partir do século XIX — italianos, japoneses, alemães e poloneses — também se desenvolveu de maneira única em cada região.
Não há nenhum problema em enxergar o Brasil positivamente como um dos maiores experimentos cosmopolististas do mundo, se é que a terminologia estaria correta. Mas não se pode esquecer que não é só culturalmente que o país é um arquipélago, por que o poder e os recursos também são difusos pelo território. A história do Brasil é também a saga de um governo central tentando tecer algum tipo de unidade em uma terra economicamente diversa e geograficamente desafiadora, com uma indústria que demorou para se desenvolver e cujos frutos foram particularmente localizados. Algumas poucas cidades são muito populosas, na verdade, menos de 400 municípios concentram 80% da população do país, e geram muita riqueza (que não necessariamente são bem distribuídas), enquanto alguns lugares são vazios demográficos completos [3]. As disparidades são imensas, mas o projeto de desenvolvimento pensado pela maior parte dos governos até então foi “nacional”. Ou seja, veio cheio de suas 1001 desculpas para ser porcamente implementado em todo o lugar.
Não é preciso voltar muito atrás para encontrar exemplos do sonho centralista na política brasileira. Vargas tentou subordinar os estados a política corporativista de seu governo com a abolição de impostos interestaduais e eliminação de sua autonomia política. Para desmontar a “política dos governadores” da República Velha, o Estado Novo apontou interventores e criou uma nova justiça eleitoral subordinada ao Palácio do Catete em 1932, aboliu os impostos interestaduais e a pluralidade sindical, além de, simbolicamente, ordenar a queima das bandeiras dos Estados em 1937. A mão-de-ferro varguista não encontrou sucesso em todas as suas atividades, evidentemente. Quando o seníl Pedro de Toledo foi apontado como interventor em São Paulo, a expectativa é que o governador, pacato, civil e paulista, acalmasse os ânimos da oposição estadual, mas o oposto ocorreu: “leão sem dente”, como fora chamado nos jornais à época, deu apoio à causa constitucionalista e fez seu gabinete alinhar-se com o MMDC e os generais dissidentes no estado (inclusive, feliz Nove de Julho, caros paulistas) [4].
A centralização às vezes é mais sutil que a vista na era Vargas. Se existe uma distinção clara e lógica entre a democracia da Era Populista e os anos de ditadura militar, também é inegável a continuidade de um projeto econômico centrado no Rio (ou Brasília). O plano SALTE de Dutra foi uma generalização grotesca de necessidades socioeconômicas do país que faliu as reservas de moeda estrangeira rapidamente [5]. Para não enjoarmos de Vargas, JK fez mais ou menos o mesmo erro quando assumiu que a crescente indústria automotiva no ABC paulista fosse virar o carro chefe da produção industrial nacional e, famosamente, obliterou a malha ferroviária nacional. Adicionalmente, também transformou em projeto nacional conquistar o oeste, e para isso, ironicamente, fez uma Versalhes no meio do Cerrado que mais isolou o executivo federal do resto do país que qualquer outra coisa. Com os militares, um processo parecido aconteceu, o crescimento econômico ainda era o farol que guiava o potente interventor econômico que era (e em certa medida ainda é) o Estado brasileiro, injetando dinheiro para o financiamento da indústria sob todos os presidentes do período [6]. No século XX, a máxima adotada pelo governo federal era a do crescimento econômico — antes importasse as necessidades estruturais desse arquipélago rachado em mil pedacinhos. A zeitgeist das 3 repúblicas que dominaram esse período era a de que, se a ideia de Brasil vendida pela União funcionasse uniformemente, a estabilidade seria mantida. O Brasil opera em uma mentalidade de cerco em termos econômicos: tudo pode ser uma ameaça ao arranjo desigual que existe aqui.
Nem a virada do milênio, nem a crise de 2008 e nem a pandemia fizeram a chave virar para o governo federal. A relação com e entre os estados é, na verdade, mais complicada, os objetivos do Estado nem sempre são claros, e no meio do fogo cruzado, deixamos brasileiros de cada um desses Brasis para trás.
Tem alguns jeitos diferentes de ver esse problema: um político e um econômico, mas os dois estão mais ou menos ligados. De norte a sul, temos as regiões mais negligenciadas primeiro.
O clássico estereótipo sudestino atribuído ao Norte e ao Nordeste encontra algum respaldo no modo que Vianna Moog descreveu o espírito literário das regiões. A paisagem engole o indivíduo em ambas as regiões, e prevalece a inospitez tanto na umidez sufocante quanto nas secas do sertão. A estratégia de transpor um modelo universal de desenvolvimento nem por isso perdeu força, mas encontrou o fracasso retumbante nas regiões. Amazonas tem a Zona Franca de Manaus como exemplo — e me faltam xingamentos para essa política. Não há como racionalizar a ideia de implementar um parque industrial em uma cidade no interior da mata mais densa do planeta. E chamar de “parque industrial” é um eufemismo, já que as peças precisam o litoral todo e depois o Rio Amazonas, uma vez que elas são produzidas, geralmente, no Sudeste. A Zona Franca é um resultado da política desenvolvimentista generalizada que hoje mostra sua decadência na forma do abandono de seu pessoal técnico, que recebem salários abaixo da média de mercado e trabalham em um ambiente insalubre e perigosamente quente [7]. A desigualdade na distribuição de renda, um dos alvos do projeto da Zona, não foi em nada resolvido desde sua instituição, e até hoje o Norte do Brasil detém o pior índice de qualidade de vida de toda a federação [8].
Já com o Nordeste, e aqui vou amalgamar a Bahia também, a situação é mais complexa. Não é um problema geográfico, já que o litoral nordestino é um dos melhores para produção econômica logisticamente falando e sua infraestrutura não é tão carente quanto outros lugares do país. Também não pode ser meramente cultura ou ética de trabalho, pois seria uma explicação simplista e preconceituosa para descrever povos que lutaram contra instituições que atrasavam o Brasil a séculos, como a escravidão e a própria centralização criticada nesse texto. Resta um argumento a ser feito com base na história econômica da região, que apesar de ser longo, e eu não necessariamente tenho a qualificação para fazê-lo aqui, explicar melhor o mal-estar nordestino. A estagnação econômica seria fruto do enrijecimento de instituições antiquadas, de elites que se entrincheiraram mesmo sem enfrentar choques significativos. Desde que o ciclo da cana se encerrou ainda no período colonial, dificilmente investimentos significativos encontraram o interesse dos oligarcas e coronéis do Nordeste
Os efeitos empíricos são óbvios, mas difíceis de correlacionar: dos doze estados com mais beneficiários do Bolsa Família que empregos formais, 9 estão no Nordeste [9]. Não por culpa do programa, ou de qualquer outra explicação demagógica, e sim porque simplesmente não existe outra alternativa econômica para estados com uma produção que parou no tempo. A política ainda é controlada pelas mesmas famílias que dominam seus estados desde os tempos das capitanias hereditária, por isso não é atoa que alguns das maiores famílias de coronéis do país — os Magalhães, Collor de Mello, Sarney, Lira, Ferreira Gomes — estão em sua maioria na região e controlam numericamente o Senado Federal, por exemplo [10].
Rumo ao Sul, os problemas variam drasticamente de estado para estado. Alguns, como Minas Gerais, similar a estados do nordeste, também tem uma quantidade colossal de cidades sustentadas somente pelo setor de mineração que correm o risco de falir se as commodities que exportam se desvalorizarem [11]. O estado também está a anos sob a sombra de uma dívida insolúvel com a União imersa em uma disputa jurídica, e a situação não parece muito promissora
O Rio de Janeiro manteve o espírito tragicômico presente em sua literatura, e o desastre do estado que abriga a cidade maravilhosa foi praticamente perder o controle de seu território nos centros urbanos. Mais da metade da capital é controlada pelas milícias, e as facções criminosas aumentaram seu domínio em mais de 105% em 2024 [12][13]. A corrupção também é endêmica no estado, e um de seus ex-governadores, Sérgio Cabral, chegou a ser condenado a 390 anos de prisão, sendo solto depois de uma audiência na qual fez ameaças veladas ao juiz do caso [14].
São Paulo é um universo próprio, mas pelo menos na capital, viver é um desafio para muitos paulistanos. Há um abismo na qualidade de vida: no bairro do Anhanguera, a expectativa de vida é muito abaixo da média nacional, sendo 59 anos – e no bairro nobre do Jardim Paulista, 82. Se um morador de Pinheiros passa, em média, 25 minutos para se deslocar diariamente, um de Cidade Tiradentes gasta 63, o que, pelo menos, é melhor que os 73 minutos dos habitantes do bairro de Marsilac[15]. A violência urbana também assola todo o território paulista, e além do medo generalizado que todo cidadão vive ao sair de casa, o comércio também perde. A FecomercioSP estimou que empresas no estado perdem R$60 bilhões ao ano com custos de segurança e perdas causadas pela criminalidade[16]. Finalmente, parece haver um cisma cultural imenso entre os centros urbanos e o interior.
A capital sozinha não é a única representante de São Paulo. Há um cisma enorme entre a espiral urbana problemática da região metropolitana e o ambiente do interior, que não é sem seus problemas, mas evidentemente desenvolveu uma cultura menos afetada pelo intenso fluxo de informações e pessoas do Litoral para os maiores municípios. Apesar de anedótico, é inegável que as cidades do interior também sofrem com problemas estruturais comuns em incontáveis ocasiões, e a gestão pública de uma cidade pequena corre o risco de receber um escrutínio público particularmente menor em comparação com aquelas em outras regiões. Todo familiar no interior tem uma história de um juiz corrupto, de um conhecido tristemente vítima de alguma injustiça na cidade em que morava, e por aí vai. A diferenciação encontra-se, novamente, na diversidade contextual, e não se pode julgar o interior como um bloco monolítico e simples de endereçar em termos de política pública.
O Sul do Brasil tem apresentado dados relativamente positivos, mas não sem seus contrastes. Santa Catarina está recebendo um crescente número de migrantes e turistas, mas esse movimento é recente e abrupto, e o estado pode não estar preparado para um enorme fluxo de pessoas da maneira que ocorre atualmente [17]. Em contrapartida, o Rio Grande do Sul tem se sufocado cada vez mais em sua dívida pública, e os desastres decorrentes das chuvas não ajudam.
Em resumo, todos os problemas de cada ente da federação poderiam ser tratados em centenas de páginas distintas, e todo o descrito aqui foi algo particularmente raso. A resposta do Estado brasileiro, paradoxalmente, foi uniforme em todas os estados: um projeto centralizador e um pacto que de federativo tem apenas o nome. A União retém a maior parte da arrecadação advinda dos impostos constitucionais, e mesmo estados em situação de dívida por vezes recebem menos do que repassam para o governo federal, enquanto outros sofrem com um risco moral econômico, ficando sem incentivo para inovar e competir devido a devolução orçamentária muito maior advindo da união [18]. Em tempos de tensão política, tem crescido a narrativa de que isso seria culpa de um estado ou de outro, e esses entes, que já não possuem muita autonomia fiscal ou política própria, trocam farpas sem motivo e declaram que precisam “formar um país do sul” [19], ou se dão a alcunha de racista, entre outras denominações genéricas e improdutivas.
O Brasil precisa ser pensado como os vários Brasis que ele realmente é. O pacto pensado por anos para dar sustento a uma burocracia que existe praticamente devido a uma ficção política precisa ser repensado, pois seus danos estruturais duradouros se tornam grandes e quiméricos demais para um país das proporções do Brasil em um mundo constantemente se renovando e passando por turbulências. Acima de tudo, esses núcleos ilhados precisam ser tratados como a representação única e humana de cada brasileiro que Vianna Moog tentou pensar. Em sua conferência, ele reconheceu que passou longe de descrever a totalidade do país e de suas relações sociais que construíram gerações de literaturas. Somente se reconhecendo como único e digno, cada parte desse país poderá trabalhar para proteger e cuidar das mais de 200 milhões de pessoas que vivem aqui.
A ironia por trás de pular essa parte importante do Brasil como entidade diversa é que criamos coisas como o “jeitinho brasileiro”, mas curiosamente, ninguém nunca acha que está o próprio praticando esse jeitinho. A verdade é que dificilmente estamos. Já passou da hora de fugir da esquizofrenia política genérica de culpar a nação pelas suas próprias doenças e buscar soluções reais para cada uma dessas ilhas, sem nunca descartar sua histórica solidariedade e humanidade.
Referências:
[1] Vianna Moog. Disponível em: <https://www.academia.org.br/academicos/vianna-moog/biografia>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[2] MOREIRA, Maria Eunice. O arquipélago cultural brasileiro: a interpretação de Viana Moog. Letras de Hoje, v. 46, n. 4, p. 83–88, 2011.
[3] Mais de 80% da população brasileira habita 0,63% do território nacional. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/28840923/mais-de-80-da-populacao-brasileira-habita-063-do-territorio-nacional>. Acesso em: 9 jul. 2025.
[4] LIMA, Luiz Octavio de. 1932: São Paulo em chamas: Como a revolução constitucionalista conquistou corações de estudantes, trabalhadores, donas de casa, empresários e quase derrubou Getúlio Vargas. São Paulo, SP: Planeta, 2018.
[5] Memorial da Democracia - Plano Salte quase não sai do papel. Disponível em: <http://memorialdademocracia.com.br/card/plano-salte-quase-nao-sai-do-papel>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[6] PRADO, Luiz Carlos Delorme. O desenvolvimentismo autoritário de 1968 a 1980. [S.d.]
[7] Zona Franca de Manaus vive debandada de técnicos e engenheiros. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/06/zona-franca-de-manaus-vive-debandada-de-tecnicos-e-engenheiros.shtml>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[8] Sociedade em Foco #236: Zona Franca de Manaus gera desigualdade e desvantagens. Jornal da USP, 3 jun. 2025. Disponível em: <https://jornal.usp.br/podcast/sociedade-em-foco-236-zona-franca-de-manaus-gera-desigualdade-e-desvantagens-efeitos-contrarios-ao-de-sua-criacao/>. Acesso em: 5 jul. 2025
[9] MALI, Tiago. 12 Estados têm mais Bolsa Família do que empregados com carteira. Disponível em: <https://www.poder360.com.br/poder-economia/12-estados-tem-mais-bolsa-familia-do-que-empregados-com-carteira/>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[10] De pai para filho, as “capitanias hereditárias” do Congresso. Disponível em: <https://www.congressoemfoco.com.br/noticia/34667/de-pai-para-filho-as-%e2%80%9ccapitanias-hereditarias%e2%80%9d-do-congresso>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[11] Minas Gerais busca alternativas à dependência da mineração. Disponível em: <https://diariodocomercio.com.br/parceiros-do-futuro/pf-minas-gerais-mineracao/>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[12] Rio tem 3,7 milhões de habitantes em áreas dominadas pelo crime organizado; milícia controla 57% da área da cidade, diz estudo | Rio de Janeiro | G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/10/19/rio-tem-37-milhoes-de-habitantes-em-areas-dominadas-pelo-crime-organizado-milicia-controla-57percent-da-area-da-cidade-diz-estudo.ghtml>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[13] Área do Grande Rio controlada pelo crime cresceu 105% desde 2008. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/brasil/area-do-grande-rio-controlada-pelo-crime-cresceu-105-desde-2008/>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[14] Pena de Sérgio Cabral ultrapassou 390 anos, mas agora ele será solto; entenda. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pena-de-sergio-cabral-ultrapassou-390-anos-mas-agora-ele-sera-solto-entenda/>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[15] Mapa da desigualdade de São Paulo. Disponível em: <https://institutocidadessustentaveis.shinyapps.io/mapadesigualdadesaopaulo/>. Acesso em: 9 jul. 2025.
[16] Empresas paulistas deixam de faturar R$ 60 bilhões por ano por causa da violência. Disponível em: <https://www.fecomercio.com.br/noticia/empresas-paulistas-deixam-de-faturar-r-60-bilhoes-por-ano-por-causa-da-violencia>. Acesso em: 9 jul. 2025.
[17] Por que SC se tornou o estado que mais atrai migrantes no Brasil? Veja números. Disponível em: <https://istoedinheiro.com.br/por-que-sc-atrai-migrantes>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[18] Quanto seu estado recebe de volta dos impostos enviados ao governo federal. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/quanto-seu-estado-recebe-de-volta-dos-impostos-enviados-ao-governo-federal/>. Acesso em: 5 jul. 2025.
[19] “Vamos fazer o país do Sul”: deputados do PT pedem investigação contra governador de SC. CartaCapital, 4 jul. 2025. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/politica/vamos-fazer-o-pais-do-sul-deputados-do-pt-pedem-investigacao-contra-governador-de-sc/>. Acesso em: 9 jul. 2025
Autor: Guilherme Neto
Revisão: Ana Clara Jabur
Imagem de Capa: Wikipédia







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