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REDE DE ÓDIO (2020): QUANDO A POLÔNIA E O BRASIL SE ENTREOLHAM

No texto de hoje, nossa redatora Laura Kirsztajn aborda a temática do filme polonês Rede de Ódio e como sua trama dialoga com a onda de ataques de ódio que tomaram conta da Polônia, manifestados das mais diversas maneiras: ataques online, protestos ultranacionalistas, entre outras formas de expressão que nada mais são que coadjuvantes em um mundo cada vez mais intolerante e violento. Venha ler para saber mais!

Lançado em 6 de março de 2020, na Polônia, o filme Rede de Ódio (título original: Sala Samobójców: Hejter) ganhou maior repercussão mundial ao ser disponibilizado pela Netflix, em 29 de julho. O filme foi dirigido por Jan Komasa e escrito por Mateusz Pacewicz, mesmos diretor e roteirista do filme Corpus Christi, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano.


O filme conta a história de Tomasz Giemza, um jovem que acabou de ser expulso da faculdade de Direito por plágio. O curso era pago por uma família de classe alta envolvida com políticos progressistas, os Krasucki. Sua história gira em torno dessa família e como ela é um símbolo paradoxal de humilhação e acolhimento para ele, especialmente na sua relação com uma de suas filhas, Gabriela Krasucka. Ele não se sente aceito pelas pessoas que o cercam, com destaque para os Krasucki, sempre sendo mantido a uma distância segura: sua maior “batalha” é fazer com que aceitem sua solicitação de amizade no Facebook.


Nesse meio tempo, encontra-se fora da faculdade e desesperado por oportunidades de trabalho, e, dando um jeito, consegue um emprego em uma empresa de “relações públicas”. Logo no primeiro dia, ele percebe que a empresa não é aquilo que anuncia: eles são pagos para arruinar a reputação das pessoas colocadas como alvo por seus clientes, e todo esse processo é feito online, através de perfis falsos, fóruns, redes sociais como o Facebook, o Instagram e o Twitter. Acusações falsas, notícias inventadas, sexualidades expostas, tudo o que for possível para destruir a carreira de um inimigo, seja ele um político ou uma influencer.


O trabalho parece algo tranquilo e impessoal, até que o alvo a ele designado é o candidato à prefeitura de Varsóvia, Paweł Rudnicki, membro de um partido progressista da Polônia e fortemente apoiado pela família Krasucki. Essa relação entre o emprego e as frustrações pessoais de Giemza tomam proporções gigantescas, uma vez que atingir o candidato é uma forma indireta de atingir a família que o despreza e adora (e é aqui que eu deixo para você, leitor, descobrir o que acontece).


O pano de fundo da história é bem maior que o sofrimento de um jovem rejeitado: a ascensão da extrema direita na Polônia[1] é mostrada do começo ao fim do filme, pelos olhos dos progressistas (Krasucki e o candidato Paweł), de Giemza (que, em minha visão, está mais distante da extrema direita do que se faz acreditar) e de uma figura conhecida da extrema direita online, Guzek (que comporta em si grupos como tradicionalistas, nacionalistas e cristãos fanáticos que acreditam em novas Cruzadas). Dentro disso, o filme expõe a xenofobia, o racismo e a islamofobia perpetrados contra os refugiados que chegam ao país, e o papel de cada um desses personagens diante desse cenário político.



2017: Manifestantes marcham por Varsóvia no dia da Independência da Polônia, com forte presença de grupos neonazistas, supremacistas brancos e contrários à comunidade LGBTI+ e os muçulmanos. Na imagem, vários carregam a bandeira de um grupo ultranacionalista antissemita fundado no país antes da Segunda Guerra Mundial[2].


A história poderia ter se voltado apenas às angústias pessoais de Tomasz como um jovem rejeitado que encontra no ódio contra minorias um escapismo – mas não o fez. Tomasz não toma um partido, ele não é nacionalista e não carrega consigo o ódio de Guzek, e isso é justamente algo que gera confusão em nós, que observamos suas ações e não sabemos o que ele pretende fazer. Sua rejeição é uma motivação, mas suas ações estão longe de serem pensadas por meio de vontades políticas próprias: ele segue ordens e busca resultados pessoais através do impacto de suas ações nos Krasucki. O filme inova quando alia esse sentimento de suposta alienação política de Tomasz com um cenário político plenamente polarizado entre fascistas e seus opositores, e o papel essencial das redes sociais para mobilizar a polarização.


O ódio é manufaturado, feito especialmente para seu público alvo ficar ainda mais enraivecido e buscar agir. Quando se sabe o que atacar, e quando um cenário político divide bem a todos os presentes, não é difícil encontrar aquilo que perturba a extrema direita e que aterroriza os grupos progressistas. E quem disse que para causar tudo isso é preciso ser um adepto das causas? Basta ser observador e se encontrar numa fenda entre a arrogância dos progressistas Krasucki e a alucinação dos tradicionalistas. Ou ser pago para isso e com pouco a perder. Tomasz é os dois.


A temática do poder gigantesco das redes sociais trazida no longa-metragem não é uma novidade na carreira de Komasa e Pacewicz, que trabalharam juntos no filme A Sala do Suicídio (título original: Sala Samobójcow), lançado em 2011. Esse filme acompanha a vida de Dominik Santorski, um adolescente que em diversas ocasiões é humilhado por seus colegas de classe através das redes sociais, especialmente em razão de sua sexualidade. Isso impacta profundamente sua vida e ele abre mão dos estudos, o que é intensificado por ele ser negligenciado por seus pais, que vivem trabalhando e viajando. A única saída que lhe resta é o mundo virtual, no qual ele faz uma amiga, com quem cria laços muito fortes em um grupo chamado “Sala do Suicídio”. A partir daí, seu mundo todo é virtual, e o filme mostra as consequências desse isolamento da “vida real”.


O filme tem diversos paralelos com o universo de A Sala do Suicídio, ainda mais quando se adota os jogos online como mecanismo de comunicação e mobilização, mantendo um certo anonimato e a imagem do personagem que escolhe para incorporar. Além disso, explora aspectos do conservadorismo da sociedade polonesa que são capazes de afetar completamente a vida de alguém, como quando a orientação sexual de alguém é exposta através das redes sociais (mesmo que não seja verdade).

Cena do filme em que se utiliza um jogo online para os personagens se comunicarem. A personagem diz “forças das trevas estão sobre a Europa”.

Ao assistir ao filme, não deixei de conectá-lo com vários eventos reais ocorridos na Polônia e, pesquisando, percebi que alguns deles aconteceram após as filmagens serem encerradas.

Três semanas depois de finalizada a produção, em 13 de janeiro de 2019, ocorreu o assassinato do prefeito da cidade de Gdańsk, Paweł Adamowicz. Enquanto político, especialmente ao ser sucessivamente reeleito para a prefeitura de Gdańsk por cerca de 20 anos, sofria diversos ataques online de ódio, em razão de seus posicionamentos favoráveis a direitos LGBTI+, imigrantes e minorias étnicas. Em um evento de caridade, foi esfaqueado por Stefan Wilmont, o qual, em seguida, tomou o microfone e se manifestou contra o partido político Platforma Obywatelska (“Plataforma Cívica”, que se identifica como um partido de centro-direita, democrata cristão, tendo perdido as últimas eleições para o partido cristão conservador da extrema direta, Prawo i Sprawiedliwość – “Lei e Justiça”[3]). Apesar de não possuir um partido, Adamowicz era apoiado pelo Plataforma Cívica (o qual ajudou a fundar) e era forte crítico do Lei e Justiça[4]. Antes das eleições regionais polonesas, em 2018, uma organização de extrema direita polonesa publicou atestados de óbito falsos de 11 políticos progressistas, a maioria do Plataforma Cívica, incluindo Adamowicz. A procuradoria se recusou a investigar a situação, dizendo se tratar de liberdade de expressão, não uma incitação ao ódio[5].


O filme Rede de Ódio é fruto do seu tempo. O partido Prawo i Sprawiedliwość tem forte proximidade com o partido nacionalista Fidesz, da Hungria, tendo seus políticos já declarado que um dia “haveria uma Budapeste em Varsóvia”. Em 2017, uma série de reformas judiciais afetaram profundamente a separação dos poderes na Polônia, como a tentativa de passar um projeto de lei que dava ao Ministro da Justiça (que passaria a controlar o Conselho Nacional do Judiciário) o poder de escolher juízes para a Suprema Corte e selecionar quais devem ser retirados[6]. Após muitos protestos, o presidente Adrzej Duda decidiu vetá-lo. Mesmo assim, pouco tempo depois, em 2018, aprovaram uma versão revisada do projeto de lei, que visava adiantar a aposentadoria de juízes da Suprema Corte. Com essa mudança legal, a aposentadoria que se daria aos 70 anos passou a ocorrer aos 65, o que levou 27 dos 72 juízes a serem afastados[7]. Grupos de oposição, a Suprema Corte, o Conselho Nacional do Judiciário, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu se uniram para contestar essa medida, tendo por base os tratados da União Europeia. Meses depois, o presidente polonês ratificou uma lei que recolocaria os juízes afastados. Essa intervenção no Judiciário, segundo o partido Lei e Justiça, seria motivada por uma aversão do governo à “agenda” da Corte, que teria “vestígios de corrupção e comunismo”[8] e obstáculos para a “vontade do povo”[9]. Mesmo com essa reversão, diversos juízes e promotores vêm sendo submetidos a uma forte repressão, com ameaças por terem criticado o governo ou participado de protestos[10]. O país foi severamente criticado pela União Europeia, podendo perder seus direitos de voto entre os membros (algo que está sendo feito pela primeira vez, envolvendo Polônia e Hungria), o que só fortaleceu o uso da situação pelo partido nacionalista[11].


Entre outras medidas do governo, por algum tempo passou a ser considerado crime dizer que a Polônia teve cumplicidade nos crimes de guerra nazistas, o que era feito em museus, eventos, até livros. Após muitas críticas, isso foi revertido, passando a ser algo tratado no direito civil, o que no caso significa que não caberia mais a pena de prisão prevista[12].


Com as ações do governo de extrema direita, muitos entendem que não há mais uma democracia no país. Mesmo assim, há forte apoio popular, especialmente por meio de sua agenda de “Lei e Justiça” contra a corrupção do partido que outrora governou o país, Platforma Obywatelska e sua política econômica liberal. Em 2019, o partido foi reeleito na eleição parlamentar do Sejm (nome do parlamento polonês), com um percentual de 44% dos votantes, o que é a maior quantidade desde que a Polônia adotou a democracia liberal, em 1989. Esse partido reuniria uma diversidade de apoiadores: anticomunistas, grupos religiosos cristãos, conservadores, nacionalistas, pessoas contrárias às políticas econômicas liberais e pró-União Europeia e muitos da classe trabalhadora, com destaque aos mais velhos e distantes das grandes cidades.


Um dos fatores que mantêm a popularidade do partido é a redistribuição de riqueza que estaria ocorrendo no país: a princípio, famílias a partir do segundo filho receberiam um subsídio mensal, assim como os filhos que tivessem depois; ainda, essa medida passou a contemplar famílias de baixa renda. Em 2019, essa proposta foi ampliada: todas as crianças seriam cobertas, sem limites quanto à renda familiar. Pensando no estado em que essas pessoas foram deixadas pelos governos anteriores, essa política somente fortaleceu a longevidade do partido no poder. Essa medida foi vantajosa em vários sentidos: retirou vários poloneses da pobreza, mostrou-se como uma solução para a queda da taxa de natalidade na Polônia e nutriu a agenda “pró-família tradicional católica” (o casamento homoafetivo é proibido no país e casais homoafetivos não podem adotar, logo, não teria como serem contemplados)[13]. Aquilo que faltava no governo economicamente liberal foi preenchido pelo partido conservador.


Cena do filme, disponível na Netflix. “Agora nós precisamos de um slogan”, “Verdade é mais importante”.


Em face desse contexto político, o filme se mostrou bastante corajoso ao expor as incongruências e fragilidades da oposição, assim como todo o potencial e força que a situação possui para permanecer no poder por muito tempo. Obviamente não deu uma resposta, mas mostrou parte do problema que muitos recusam a enxergar por ficarem tão centrados nas próprias necessidades político-partidárias e eleitorais. O mundo acontecendo lá fora não aguarda ou se reduz ao posicionamento de um candidato bem intencionado. E, sejamos honestos, você não precisa ser bem intencionado, basta parecê-lo suficientemente, na quantidade necessária para ganhar votos.


Foi inteligente também ao quebrar a ideia de que podemos ter certeza e segurança sobre a ética e a autenticidade na construção de campanhas eleitorais, assim como a construção da popularidade de um político. Os clientes da empresa de Tomasz eram completos fantasmas para ele, poderiam ser qualquer pessoa, qualquer político, sendo capazes de definir o futuro da capital da Polônia (e, apesar de não ter adentrado esse patamar, mostram-se capazes de definir o futuro da Polônia e além).


O longa-metragem também nos faz questionar muita da casualidade e espontaneidade dos acontecimentos nas redes sociais: quem foi o primeiro a inventar a hashtag que agora movimenta milhares? Quem é a fonte primária dessa imagem circulando? A pessoa que criou esse evento, essa manifestação, ela existe? Ela é uma simples cidadã ou trabalha para o político interessado? O quão convincentes são os robôs e fakes espalhados pelas redes sociais, e qual a nossa capacidade de identificá-los? É algo extremamente caótico, e o sentimento é de que estamos de mãos atadas diante desse fenômeno. Podemos até controlar a distribuição de panfletos no dia das eleições, mas como se controla a ação silenciosa de uma empresa bem paga para manipular a opinião pública? Como saber o que particulares contratados em um esquema extremamente sigiloso fazem nas redes sociais, que não passam de outras empresas privadas? Somos capazes de diferenciar as ações de alguém pago daquelas de um eleitor efetivamente se manifestando?


Em uma pesquisa realizada em 2017, estimou-se que havia 23 milhões de robôs no Twitter (correspondendo a 8.5% de todas as contas), 140 milhões de robôs no Facebook (cerca de 5.5% dos perfis) e por volta de 27 milhões de robôs no Instagram (8.2% das contas)[14]. Em 2019, o Brasil teria 210 milhões de habitantes; ou seja, existe uma nação de robôs que perde por 20 milhões a quantidade de brasileiros. Boa parte dos robôs disseminam altos volumes de notícias falsas e as fazem parecer credíveis[15]. Mas eles são só a ponta dessa rede: quem compartilha e aumenta o alcance são pessoas de carne e osso[16][17].


No caso do governo Bolsonaro, segundo o pesquisador Leandro Tessler, da UNICAMP, a disseminação de notícias falsas por parte da família do presidente e seus apoiadores ocorre através de uma rede de robôs, que as compartilham massivamente[18]. A pesquisadora Samantha Bradshaw, da Universidade de Oxford, explica como os robôs exploram nossos vieses de confirmação e crenças pré-existentes ao receber informações, de modo a manipular-nos. Entre as funções dos robôs, eles podem amplificar um assunto, para abafar outras vozes ou debates, ou espalhar mensagens para que elas fiquem em posições elevadas nas buscas do Google. Também manipulam a noção de legitimidade pública, ao atacar jornalistas e opositores políticos, dando a percepção de que os mentirosos são eles, além de incentivar que pessoas “reais” se sintam instigadas a participar das agressões[19].


Acredito que nós, brasileiros, sabemos bem do temor e da insegurança que o filme Rede de Ódio nos provoca, pois esse fenômeno, que aparenta ser polonês, é, na verdade, algo propriamente universal, que vê sua proporção crescendo dia após dia no Brasil. Afinal, se tem uma coisa que escutamos o tempo todo, é de que a internet não tem fronteiras. Disso, percebemos que as ferramentas nas redes sociais são quase ilimitadas, e a ambição para vencer uma eleição ou lucrar em cima de algo também não encontram limites.


Ao assistir ao filme, olhamos para a Polônia. E nos olhamos. E ficamos olhando. E aí olhamos para a Polônia novamente, pensamos “que tragédia”, e voltamos para nossos noticiários, repletos de tragédia, e nossas vidas, sem saber o que pode acontecer amanhã. Aceitamos uma guerra perdida nas redes sociais, e nos deparamos com a certeza de que eleitoralmente não será diferente.


Mas muitos carregam uma fé, que eu entendo como ilusão, que realmente quer acreditar que será diferente e que lutar contra um exército de robôs será factível. A ilusão faz acreditar num mundo ideal, em condições ideais e justas, quando nós estamos no meio das últimas cenas de Rede de Ódio, em que é impossível respirar. A fé supõe que estamos em um filme da Disney, em que os mocinhos vão, de uma forma ou de outra, achar uma solução e salvar o mundo, ainda que isso seja extremamente incongruente e o roteiro tenha sido feito para proteger os bonzinhos. Entretanto, talvez, para dormir melhor, seja aceitável repetir a ladainha de um futuro melhor, mesmo quando não se faz nada efetivo para isso.

[1]SPECIA, Megan. Nationalist March Dominates Poland’s Independence Day. The New York Times. 11 nov. 2017. Disponível em: https://www.nytimes.com/2017/11/11/world/europe/poland-nationalist-march.html [2]Adam Stepien/Agencja Gazeta, via Reuters. [3]Como devem ter percebido, ao longo do texto eu utilizo termos como “progressistas”, “conservadores”, “liberais”, entre outros do gênero. Acho importante destacar o quão imprecisos esses termos são para descreverem propriamente essas ideologias e pessoas. Entretanto, justamente por serem genéricos, eles são utilizados para guiar o leitor o melhor possível nesse emaranhado de incoerências, sem que eu precise passar parágrafos e parágrafos tentando explicar uma situação extremamente complexa como a polonesa. Assim como é difícil situar os partidos brasileiros dentro desses espectros políticos, o mesmo ocorre com a Polônia e a Hungria. Por isso, sugiro que cada leitor consulte as fontes deste texto (as quais adotam conceitos divergentes) e faça seu julgamento da situação. [4]FERFECKI, Wiktor. Prezydent Gdańska Paweł Adamowicz nie żyje. Rzeczpospolita. 14 jan. 2019. Disponível em: https://www.rp.pl/Polityka/190119663-Prezydent-Gdanska-Pawel-Adamowicz-nie-zyje.html BBC NEWS. Stabbed Gdansk mayor: who was Pawel Adamowicz? 14 jan. 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/news/world-europe-46864280 [5]O Globo. Prefeito de Gdansk, na Polônia, é morto a facadas em evento público. 14 jan. 2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/prefeito-de-gdansk-na-polonia-morto-facadas-em-evento-publico-23371247 [6]LEVINE, Steve. Protests against Poland’s strike on independent judges. Axios. 21 jul. 2017. Disponível em: https://www.axios.com/protests-against-polands-strike-on-independent-judges-1513304344-2ea4c81b-c801-42aa-a01c-1d3d88b5a8d7.html [7]BASU, Zachary. EU takes Poland to court over judicial crackdown. Axios. 24 set. 2018. Disponível em: https://www.axios.com/eu-poland-top-court-judicial-crackdown-0bd3ef56-2979-4c39-8afb-855005e509e7.html [8]BERENDT, Joanna. SANTORA, Marc. Poland reverses Supreme Court purge, retreating from conflict with E.U. The New York Times. 17 dez. 2018. Disponível: https://www.nytimes.com/2018/12/17/world/europe/poland-supreme-court.html [9]The Observer. The Observer view on Poland’s assault on law and the judiciary. 23 jul. 2017. Disponível em: https://www.theguardian.com/commentisfree/2017/jul/23/poland-anti-democracy-european-union [10] BERENDT, Joanna. SANTORA, Marc. Poland reverses Supreme Court purge, retreating from conflict with E.U. The New York Times. 17 dez. 2018. Disponível: https://www.nytimes.com/2018/12/17/world/europe/poland-supreme-court.html [11]LYMAN, Rick. European Union chastises Poland and draws a sharp rebuke. The New York Times. 15 nov. 2017. Disponível em: https://www.nytimes.com/2017/11/15/world/europe/european-union-poland-parliament-vote.html [12]EASTON, Adam. Poland Holocaust law: government U-turn on jail threat. BBC News. 27 jun. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/news/world-europe-44627129 [13]COMAN, Julian. Family, faith, flag: the religious right and the battle for Poland’s soul. The Guardian. 5 out. 2019. Disponível em: https://www.theguardian.com/world/2019/oct/05/family-faith-flag-catholic-religious-right-battle-polands-soul [14]C. A. de L. S. Berente Nicholas, Is That Social Bot Behaving Unethically?. Communications of the ACM, vol. 60, no. 9, pp. 29–31, set. 2017. [15]E. Ferrara, O. Varol, C. Davis, F. Menczer, A. Flammini. The Rise of Social Bots. Communications of the ACM, vol. 59, no. 7, pp. 96–104, jun. 2016. [16]N. Confesore and G. J. X. Dance, Battling Fake Accounts, Twitter to Slash Millions of Followers. The New York Times, 13-Jul-2018. Disponível em: https://www.nytimes.com/2018/07/11/technology/twitter-fake-followers.html S. Vosoughi, D. Roy, and S. Aral. The Spread of True and False News Online. Science, vol. 359, no. 6380, pp. 1146–1151, mar. 2018. [17]Cits. How is fake News spread? Bots, people like you, trolls, and microtargeting. Disponível em: https://www.cits.ucsb.edu/fake-news/spread [18]DE SOUZA, Marina Duarte. Bolsonaro and his bots: how the spread of fake news about the coronavirus works. Brasil de Fato. 3 abr. 2020. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/04/03/bolsonaro-and-his-bots-how-the-spread-of-fake-news-about-the-coronavirus-works [19] Carta Capital. Como combater a influência de ‘bots’ e ‘fake news’ nas eleições? 12 jul. 2018. Disponível: https://www.cartacapital.com.br/politica/como-combater-a-influencia-de-bots-e-fake-news-nas-eleicoes/


Revisado por: Letícia Fagundes

Foto da capa: Tommo

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